Publicado em: 15/07/2022
Oficinas de Jogos Matemáticos: famílias e estudantes participam de momentos de integração
Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o letramento matemático assegura aos alunos reconhecer que os conhecimentos matemáticos são fundamentais para a compreensão e a atuação no mundo, bem como perceber o caráter de jogo intelectual da matemática, como aspecto que favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimulando a investigação e podendo ser prazeroso.
Visando apresentar às famílias o trabalho realizado pelo componente curricular “aprendizagem com jogos matemáticos”, o Colégio Sagrado Coração de Maria de Vitória promoveu a Oficina de Jogos Matemáticos dos 5º anos do Ensino Fundamental I.
Durante as oficinas, pais e estudantes participaram dos jogos Tchuca Ruma e Jogo da Velha Humano, que permitiram a interação e a proximidade das famílias com a escola.
“Trabalhando com o lúdico no ensino de matemática, principalmente nas séries iniciais, esperamos obter um resultado positivo com relação ao aprendizado das crianças, pelo brincar, com a intenção de melhorar o raciocínio lógico do aluno de forma divertida e criativa. Essa oficina propiciará que o aluno descubra e entenda que a matemática pode ir além dos cálculos e das fórmulas, aderindo a uma forma também prazerosa ao ato de ensinar e que pode ser sentida pelos estudantes ao perceberem que essa prática está sendo repassada pelo professor”, explica Kamilla Marinho, professora de Jogos Matemáticos do colégio.
Saiba mais
“Tchuka Ruma: jogo de mancala. Foi descrito pela primeira vez como Tchouka pelo matemático francês Henri-Auguste Delannoy (1833-1915), em 1895. Ele disse que seu artigo é de sua correspondência com Édouard Lucas (1842-1891), outro famoso matemático francês e o inventor dos pontos-e-caixas. ”
O Tchuka é originário das populações da antiguidade da Sibéria. Desafiante, o jogo permite inúmeras alternativas de aplicação, subsidiando a aprendizagem a partir dos erros, a persistência e a motivação centradas no cumprimento de objetivos como fatores preponderantes para o alcance de resultados.
O jogador precisa de oito sementes ou pedrinhas. O objetivo do jogo é levar todas elas para a ruma.
Olha como o jogo era feito antigamente!
Cavavam cinco pequenos buracos alinhados. Os quatros primeiros do tamanho de uma bola de tênis, o último, um pouco maior (chamado ruma).
Colocavam duas pedras em cada buraco, deixando a ruma vazia. A cada jogada escolhia um dos quatro buracos, pegava todas as pedras que lá estiverem e as distribui, uma a uma, pelos buracos contíguos à direita (incluindo a ruma). Se sobrasse algo, continuava a distribuição a partir do primeiro buraco à esquerda.
No momento do jogo, pode acontecer uma dessas situações:
a) a última concha distribuída cai na ruma. Nesse caso, escolha outro buraco e continue o jogo;
b) a última concha distribuída cai num buraco já ocupado. Nesse caso, continue o jogo a partir dele, distribuindo todo seu conteúdo;
c) a última concha distribuída cai num buraco vazio. Nesse último caso, a partida se encerra – você perdeu – e tudo tem de ser reorganizado para um novo começo.
Jogo da Velha: originou-se na Inglaterra quando mulheres ao fim de tarde se reuniam para tomar chá, bordar e brincar. O jogo da velha era jogado pelas senhoras de mais idade, já que, por não enxergarem bem, não podiam realizar seus bordados. A opção de diversão então era o Jogo da Velha.
Mas, muita gente acredita que a origem do jogo seria ainda mais antiga, pois foram encontrados tabuleiros escavados em rochas em templos do antigo Egito, que provavelmente foram feitos por escravos há mais de 3.500 anos.
O Jogo da Velha Humano, constitui um importante recurso didático, que pode ser utilizado para trabalhar a atenção, a cooperação em grupo, além de estimular a capacidade de estratégia, de análise e de raciocínio lógico. Todas essas oportunidades de aprendizado contribuem, por meio do lúdico, para resolver situações-problema em diversas áreas do conhecimento, principalmente na Matemática.
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